segunda-feira, 20 de agosto de 2007

domingo, 5 de agosto de 2007

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Ana,minha amada!



Esta pessoa deve ser admirada por ter me suportado durante esses 30 anos,pois é única.
Tem uma natureza linda e uma personalidade sublime.
Quem a conhece,tem adoração por ela.
Seus quitutes deliciosos e suas comidas tem o tempero dos Deuses.
Graças a Deus!Pois dependo dela pra sobreviver.
No nosso caminhãozinho de produtos brasileiros,tem uma parte do lado de fora da carroceria,do lado esquerdo,que adaptei uma lanchonete com tacho de frituras,chapa de lanches,prensa de sanduíches,etc.
Em casa , ela faz os salgadinhos e as comidas e no caminhão prepara tudo , na hora , pra sair tudo quentinho e gostoso.
Quando prensa esses lanches, o pão fica crocante e macio.
A primeira bocada neste lanche é uma viagem pro paraíso.
A segunda , depois de um gole na cerveja gelada, é o maior presente que voce pode comprar.
Tenho que agradecê-la por tudo e por todos os momentos de felicidade que me proporcionou durante estes 26 anos de casamento.
Felizmente , nunca tivemos uma briga séria e por incrível que pareça nosso cotidiano é 24 horas juntos no mesmo lugar,na mesma casa.
Sou o homem mais feliz do mundo , por poder participar de sua vida!
Te amo,querida.

Este é o Luan,meu netinho querido!











Quando entrou em minha vida com seu primeiro aninho, meu mundo se transformou para melhor.
Tive que refazer meus projetos, adiar alguns, mas no fundo senti que agora tinha que redobrar minhas energias para lhe dar um mundo que fosse só de paz e alegrias.
Este mundo era um sonho, pois na realidade, nosso caminhãozinho de produtos não poderia nos proporcionar tanta pretensão.
Tive que carregá-lo comigo, nas minhas jornadas.
No início, de noite, naquele frio medonho, ele só chorava...
Estranhava tanta gente!
Escondia-se nos braços de minha filha Claudia, sua mãe, pois lá era o único lugar que conhecia e se sentia seguro.
Mas a Cláudia, já separada do marido, tinha que lutar para lhe dar sustento e tinha que fazer suas obrigações.
Em um braço segurava o Luan que chorava e com o outro fritava os pastéis que nossos clientes pediam. Tudo isto era muito perigoso, pois o tacho de fritura exigia muito cuidado.
Mas não tinha outro jeito, tínhamos que trabalhar.
No final, na hora de guardar tudo pra ir embora, ficava tudo escuro.
Não tinha nenhuma luz e ao redor era só mato, tão temeroso que qualquer adulto com certeza iria sair correndo dalí.
Mas o nosso Luan não... continuava brincando normalmente!
Isto porque sabíamos que não podíamos demonstrar medo a ele e fingíamos que estava tudo bem.
O bichinho era incrível, queria nos ajudar a carregar as coisas pro caminhão.
Isto nos dava uma força estranha e a vontade de lutar aumentava mais.
Com o tempo, ele se acostumou com a freguesia e hoje com dois anos já conversa com alguns amigos e até gosta de ir trabalhar com a gente.
Tem seu fã clube e nossa clientela de amiguinhos tem aumentado, porque quando ele percebe a chegada de alguma criança ou um amigo, sai correndo para recebê-lo com muito carinho.
Vou aproveitar aqui para agradecer de coração a esses amigos que nos apoiaram, nessas horas difíceis, sempre com suas presenças alegres e constantes.